Ao longo da História, diferentes maneiras de comunicação foram utilizadas. Muitos povos não desenvolveram a escrita e preservaram sua história através da oralidade e de pinturas rupestres. Sabemos que algumas tribos indígenas não conseguiram preservar sua cultura e acabaram perdendo sua língua nativa e seus traços culturais absorvendo, assim, as tradições e língua do homem branco. No início do século XX, houve inovações no campo da comunicação através da ascensão dos meios de comunicação de massa – rádio, cinema, imprensa e televisão. Multidões passaram a se comunicar com o mundo através dessas possibilidades. A nova realidade apresentada interferiu na educação. Digo isso, pois se criou uma modelo de educação marcado pela rigidez e pela falta de autonomia e criação.
As novas gerações de educandos são totalmente avessas à esse modelo que na maioria das escolas ainda é utilizado. A geração da Web 2.0 é extremamente dinâmica, porém impaciente. O que fazer diante dessa realidade? As possibilidades que se apresentam são a atualização constante do educador, investimentos e incentivo por parte do governo e assimilação das novas tecnologias da informação e comunicação – alternativas para melhorar e transformar a educação em geral. As TICS oferecem possibilidades de interação, mediação e expressão de sentidos – propiciados pelo fluxo de informações e a diversidade de recursos disponíveis (nos formatos textual, visual e sonoro) como, também, flexibilidade de exploração.
O uso dessas tecnologias requer, porém, cuidado na sua utilização. Elas devem ser utilizadas como instrumentos dialógicos de interação e mediação de saberes. Isso é dar sentido à comunicação empregada através das novas tecnologias. Tem se falado constantemente que o educando precisa encontrar um sentido para aquilo que está aprendendo, senão não há aprendizagem. Assim ocorre com as TICS. A interação e mediação desses meios devem dar um significado à comunicação. A educação está infinitamente ligada à comunicação.
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